Por Otoni de Paula Junior
Recebi algumas críticas acerca da minha opinião sobre a morte pelo governo da Indonésia do brasileiro Marco Archer, por crime de tráfico de drogas. Concordei e concordo com a pena aplicada, apesar de lamentá- la, pois se trata de um ser humano, que por mais que tenha vivido na contra mão da vida, levando drogas a outros, continua sendo humano (é nesse aspecto meu lamento). Mas concordei e concordo por achar sua aplicação altamente didática.
Recebi algumas críticas acerca da minha opinião sobre a morte pelo governo da Indonésia do brasileiro Marco Archer, por crime de tráfico de drogas. Concordei e concordo com a pena aplicada, apesar de lamentá- la, pois se trata de um ser humano, que por mais que tenha vivido na contra mão da vida, levando drogas a outros, continua sendo humano (é nesse aspecto meu lamento). Mas concordei e concordo por achar sua aplicação altamente didática.
Quero apenas ser objetivo na resposta da pergunta. Só Deus tem o direito de matar?
Bem, sabemos que a pena de morte foi instituída por Deus no Antigo Testamento. Mas, quem a executava era o Estado de Israel. Não era anjo, que vinha cumprir a pena ou muito menos Deus, era o Estado.
Nós devemos reconhecer que Deus deu ao governo a autoridade de determinar quando a pena de morte deve ser dada (Gênesis 9:6; Romanos 13:1-7). Não é bíblico afirmar que Deus se opõe à pena de morte em qualquer situação. Os cristãos jamais devem ficar felizes quando a pena de morte é empregada, mas, ao mesmo tempo, os cristãos não devem lutar contra o direito do governo de executar os autores dos crimes mais hediondos.
Quem não pode matar é o homem ao seu semelhante, mas o Estado está revestido de autoridade para isso.


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