segunda-feira, 18 de maio de 2015

CUIDADO, VOCÊ PODE SER O PRÓXIMO

Por que o Mestre dos mestres disse que quando eu julgo meu semelhante me condeno naquilo que eu mesmo julgo? Em outras palavras, quando eu te julgo, me torno réu e me condeno dentro do mesmo processo de julgamento que lhe submeti.

Na verdade o raciocínio do mestre é simples, porém profundo, como simples e profundo era tudo que Ele dizia. Decreto minha auto condenação ao julgar o outro, pois o que ele fez de tão reprovável, eu já fiz, por isso não poderia condená-lo ou estou sujeito a fazer, por isso, me condeno por antecipação, já que quem estará amanhã no banco dos réus serei eu, pior, no banco dos réus com a sentença já proferida por mim mesmo, quando julguei, condenando meu próximo no dia da sua fraqueza.

Deus pode julgar, a igreja como corpo de Cristo pode julgar, mas ao indivíduo, você e eu, não foi dado esse direito.

Portanto cuidado, Deus não nos constituiu juízes na vida de ninguém. O dia do juízo, quando todos nós seremos julgados, será sem misericórdia para aqueles que nessa vida não souberam usar de misericórdia com o erro, a fraqueza ou o desvio de caráter do próximo.

Na verdade, na verdade sabe qual é a diferença entre nós e o irmão que caiu, errou, escandalizou? É que o pecado dele vazou, virou notícia, o nosso não.
Pense nisso!

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